28 de setembro de 2006

Falando de mim...

Gosto de apreciar as pessoas, tentar entendê-las (em vão), conhecer gente nova, ouvir histórias, contar as minhas, enfim, me relacionar com quase todo o tipo de gente.
Tenho opiniões muito diferentes da maioria das pessoas e isso faz com que me achem louca, prá frente, errada, egoísta, etc. Já acostumei.
Já causei muita interrogação nas mentes alheias. Não sabia que nem todos estão preparados para lidar com pessoas como eu.
Hoje em dia pouca coisa mudou, mas pelo menos aprendi a lição.

Eu sou muito sincera, comigo e com os outros. Mas fui percebendo que minha sinceridade afasta as pessoas de mim. Sempre adorei conversar e achava que podia falar tudo o que tinha vontade, e agora vejo que não é bem assim.
Preciso ficar mais na minha, não me expôr tanto.

Não sou aquele tipo de pessoa que quer ser sincera e acaba colocando os outros prá baixo, tipo: “você engordou, hein”. Isso não é sinceridade e sim falta de educação! Nunca fiz isso com ninguém, pois se não tenho algo legal prá falar, prefiro ficar quieta.

Gosto muito de falar, e de falar muito.
Na verdade tô pensando seriamente em fazer análise. Quis isso por muito tempo, mas depois desisti. Agora estou sentindo de novo essa necessidade: preciso de alguém que me ouça e não me julgue. Preciso de alguém que me escute e não conte prá ninguém o quê falei. Preciso de alguém que não esteja interessado em tomar partido. Preciso de alguém que use seus conhecimentos para saciar a minha sede de mim mesma.
Ás vezes nem eu me entendo, nem eu sei por que fiz algo, não sei por que algumas coisas são tão importantes para mim.
Quero me conhecer melhor, estudar mais meus sentimentos, saber, saber, saber...

Ontem vi na tv que a curiosidade é o que move o mundo. Que foi por causa dela que as coisas foram sendo descobertas, melhorando a nossa vida.
Fiquei feliz com essa constatação, porque sou curiosa demais, e cheguei a achar que isso era um defeito. Vi que se trata de uma qualidade transformadora!
Então, assim que der, vou atrás de mim mesma. Me achar de maneira diferente, transformada, sem deixar de ser quem eu sou...
Me aguardem!

INDIGNAÇÃO

Acabo de dar uma olhadinha num blog alheio e li umas coisas sobre ser dona-de-casa que me deixaram passada!
Agora não tenho muito tempo para escrever, mesmo (e principalmente) sendo dona-de-casa...
Achei um preconceito incrível, mas não posso julgar nesse sentido, pois sou muito preconceituosa em um monte de coisas (!?!)
Mas posso dizer que tem gente que acha que ser dona-de-casa é o fim da picada. Acha que a pessoa não tem talento prá mais nada e aí fica nisso.
Gosto sempre de deixar claro que pode ser bom (para mim é...), que é algo que requer um amor enorme, que tem que gostar muito do quê faz, enfim, mil coisas estão embutidas nisso.
Tem muita mulher que não gosta dos afazeres domésticos e não tiro a razão delas. Mas daí a pensar que quem gosta é uma alienada, que tá por fora, são outros quinhentos.
Bom, para isso existem os blogs: cada um pode falar a sua opinião sobre tudo. Aquela era a dele. A minha é essa.
Ficamos assim...
Outro dia escrevo mais bonitinho sobre a "arte" de ser Amélia.
Até mais...

26 de setembro de 2006

AMOR DE AMIGO

A vida tem sido generosa comigo em matéria de amizade e tenho sentido necessidade de expressar o quê sinto em relação às pessoas.
Gostaria de poder falar com todo mundo olhando no olho, mas por mil motivos está praticamente inviável.

Sei que o dia do amigo já passou, mas vai aqui minha homenagem.

TRIBUTO AOS AMIGOS

Quando eu era adolescente, me sentia meio prejudicada nesse sentido, quantitativamente falando, pois apesar de ter amigos daquela época que são meus amigos até hoje, eu achava pouco...

Minha irmãs mais velhas viviam em bandos: sabe aquelas turmas que estudam juntas desde o pré até o fim do colegial? Era mais ou menos assim. E os que chegavam ao longo do caminho, viravam amigos de infância no mesmo instante.

Depois que me casei, houve um afastamento geográfico dos amigos; mas não nos afastamos no coração, nem no pensamento. São pessoas que até hoje posso contar pra tudo e é muito bom ter essa certeza!
São pessoas que não esquecemos jamais, pessoas que mesmo longe nos emocionam com algum gesto ou palavra de carinho, pessoas que nos fazem acreditar que nem tudo está perdido nesse mundo.

Tenho amigas que valem á pena, que aproveitam esse diário para saber um pouco mais de mim, que me entendem, que me vêem de vez em quando, e quando isso acontece, é como se nunca tivéssemos estado separadas.
Muitas saudades...

Cheguei a pensar em desistir de fazer amigos um tempo atrás. Mas felizmente continuo conquistando amigos ao longo do tempo.
Em cada cidade que moro, tenho a oportunidade de ver que tem muita gente legal por aí. Gente que se identifica comigo e gente que é completamente diferente, mas isso pouco importa quando temos a felicidade de encontrar alguém.
De um tempo pra cá tenho conhecido muita gente bacana, gente que me faz rir, gente que me faz aprender mesmo sem ter a mínima noção disso, gente que ajuda nos momentos difíceis, gente que fica feliz por ser meu amigo.
Isso é tão bom, tão bonito, tão puro!
Me sinto privilegiada!

E sem falar nos parentes que são meus amigos, como meus pais, minhas irmãs e meu irmão, minha cunhada do Sul, etc. Pessoas que além do parentesco possuem laços de afeto enormes comigo e que me inspiram a melhorar como pessoa sempre.

Bom poder dar e receber: um sorriso, um ombro, uma palavra certa na hora certa.
Ótimo poder fazer melhor a nossa vida e a de todos que estão ao nosso redor.
Maravilhoso ter alguém pra chamar verdadeiramente de “amigo”!

Obrigada por tudo!!!

19 de setembro de 2006

Rotina


Gosto de viver
Um dia após o outro
Gosto de dar bom dia
Acordar com um abraço gostoso
Vale mais que mil palavras.

E quando ele vai embora
Fico só com seu cheiro
Sinto aquela presença
No ar e aqui dentro de mim.

Odeio sentir saudades
Ter de esperar a tarde acabar
Queria que o tempo voasse
E quando eu menos esperasse
Enfim vê-lo chegar.

E ao anoitecer
Todos juntos de novo
Meu coração acalmaria

Queria que o tempo parasse
Felicidade sem fim...


18 de setembro de 2006

Meus 2% de infelicidade

“Não vou me deixar embrutecer
Eu acredito nos meus ideais!
Podem até maltratar meu coração
Mas meu espírito ninguém vai conseguir quebrar...”

Renato Russo, completamente down, mas é o como me senti dia desses...
Ás vezes ouço umas coisas que me deixam mal.
Mas não vou dar importância exagerada a elas.
Devo dar a atenção que todas as coisas que acontecem na minha vida merecem: pensar no que pode melhorar, manter o que já está bom.
Não é fácil ser assim.
Mas gosto de mudar, de chegar à conclusões, de enxergar coisas positivas na podridão de algumas palavras, de aprender com os meus erros e também com os dos outros.
Estou sempre aberta a essas coisas, pois não me julgo superior.
Sou um ser normal, que erra, que acerta, que assume seus sentimentos, que pede desculpas, que sabe perdoar, que se entrega por inteiro, que não tem vergonha de amar, que não se orgulha do que é ruim, mas que está na vida tentando fazer o melhor.
Muitas vezes não consigo fazer o melhor, me fazer entender, deixar clara a minha intenção.
Mas muitas vezes fico feliz, sentindo que não estou aqui no mundo só prá decepcionar.
Sei que posso ser doce, posso ser boa, posso todas as coisas.
Só não posso deixar de ser sincera comigo...

Antes Tarde Do Que Nunca

Eu amo um certo alguém de maneira exagerada.
Vi que eu estou completamente errada.
Antes tarde do que nunca.
Posso melhorar.
Não, posso mudar.
Posso enxergar outras pessoas perto de mim.
Posso ser melhor do que fui.
Posso canalizar meu sentimento para aqueles que precisam.
Não posso cometer os mesmos erros de outrora.
Deixei que inocentes sentissem a minha falta.
Aceitei preencher tudo com apenas um.
Não dei chances para os que merecem.
Me esquivei quando vieram até mim.
Disse não quando poderia ter dito sim.
Fiz o que deu até aqui.
Agora só não faço o que for impossível fazer.
Antes tarde do que nunca...

17 de setembro de 2006

Happy...

Acho que é a primeira vez que acesso meu blog no domingo.
A sensação não poderia ser melhor, pois reparei que tem bastante gente visitando.
Estou eufórica, feliz, orgulhosa...
Continuo pedindo comentários, mas comente se estiver á fim.
Se não, continuem entrando e ficando á vontade!
Não reparem muito nas mudanças nas cores dos textos, pois estou tentando deixá-los mais agradáveis de ler.
Beijos á todos e obrigada por visitar!!!

14 de setembro de 2006

“Depois de tanto tempo, tudo em paz...”

Depois de alguns dias sem poder atualizar meu blog, voltei.
Problemas com a linha telefônica (falta de pagamento...háháhá) me afastaram de meus leitores.
Espero que alguém tenha sentido minha falta...
Ou pelo menos notado minha ausência.

Por um triz

Não vou entrar em detalhes aqui, pois esse é um espaço reservado pra felicidade, mas...
...tive um dia muito difícil há uma semana, que quero esquecer, mas lembro mesmo sem querer. Violência urbana, essas coisas. O trauma ainda permanece. Talvez dure ainda um bom tempo, mas o importante é que estou bem. Viva, principalmente.
Sempre me achei uma gata, mas não sabia que eu tinha sete vidas.
Agradeço á Deus todos os dias por isso.

Últimas notícias:

Podem se espantar, tudo bem. Admito que ainda é cedo, mas...
Já quero ir embora de novo.
Calma! Respira fundo antes de me chamar de louca ou qualquer coisa assim.
Ainda estou sob o impacto do acontecido, mas não é só isso...

Comecei a pensar que eu, meus irmãos e meus pais vivemos sempre longe dos nossos parentes. Foi bom por um lado, pois há quem diga que parente é bom quando está longe. Mas por outro lado, ficamos meio sem referência, meio sozinhos, meio auto-suficientes demais.
Era muito legal quando toda a parentada se juntava no Natal ou no Ano Novo, e podíamos matar as saudades dos primos, tios, avós.
Aprontávamos poucas e boas, conversávamos, descobríamos que éramos parecidos, mesmo sem ter nenhum contato durante o ano inteiro.

Agora comecei a analisar que até bem pouco tempo atrás, estávamos todos juntos em Itacity. Meus pais e meus irmãos. Cada qual com sua própria família, cada qual com seu problema, muitas vezes longe do marido, mas entre mortos e feridos, salvaram-se todos.
Hoje, estamos completamente separados. E o que era um alívio por alguns motivos, passou a ser dúvida, saudade, necessidade de conversar, etc.
Não quero que meus filhos percam a referência importante que são os avós, os tios, primos, os dindos.
Por enquanto todas essas pessoas estão frescas na memória das crianças, mas á medida que o tempo vai passando, essa necessidade também passa, e aí tanto faz.
Meu sonho sempre foi morar numa cidade maior, com todos na mesma cidade. Pois assim não poderíamos nos ver todos os dias e teríamos uma saudade gostosa, aquela vontade de se ver no almoço de domingo, de contar como foi a semana, etc.
Quando morávamos juntos naquela cidadezinha, ficávamos juntos o tempo todo e o que poderia ser bom, passou a ser um estresse, pois as crianças se davam pau a cada meio minuto, nós tomávamos partido e acabávamos nos estranhando por causa das crianças, e coisas assim. Não havia tempo prá ter saudade, nem prá novidade.
Estamos numa situação estranha: cada um numa cidade, longe, sem condições de fazer visitas, por falta de tempo, por falta de grana, etc. E sem condições até de telefonar, pois está cada vez mais caro falar ao telefone. O que nos salva é o msn, o orkut, essas coisas. Mas estamos sempre pensando uns nos outros, preocupados, com saudades, vislumbrando alguma possibilidade de resolver esses problemas.
Eu acho que achei a solução e começo a trabalhar nesse sentido, mesmo que ainda de forma utópica.
Algo me diz que estou no caminho certo. Só o tempo dirá...

3 de setembro de 2006

COMO NOSSOS PAIS...

Adoro pensar nos títulos das minhas postagens.
É gostoso, inspirador, criativo, etc.
Mas isso não vem ao caso...

Tenho 3 filhos:
Maria Júlia, 10;
Caio, 6;
Lívia, 2.

Amo ser mãe, amo essas crianças, amo ter tido o privilégio de ter trazido ao mundo três seres humanos tão especiais como eles.
É óbvio que toda mãe adora seus filhos, mas os meus são demais!!! rs
Óbvio também que a vida não é um mar de rosas, principalmente a de uma mãe.
Mas nesses últimos dias meus filhinhos tem me estressado ao máximo, cada um com a birra conforme a sua idade, cada um de maneira singular, mas os três têm exigido de mim muita calma, paciência, várias contagens até 100 por dia, essas coisas.

Meus familiares me acham péssima mãe: pela minha falta de paciência, pelo jeito que eu pego os terríveis quando o saco estourou de vez, depois de mil ameaças, enfim, eles têm seus motivos para me criticar.
Ás vezes isso me chateia, mas passa rápido porque sei que não faço nada por maldade, tento educá-los da melhor forma, para que eu possa fazer uma visita a alguém sem me preocupar que o povo vá ficar falando mal dos meus filhos depois que eu for embora; para que eu possa ter a certeza de que eles não vão me decepcionar mais tarde.
Alguém pode dizer que isso é como dar um tiro na lua, pois as pessoas mudam e fazem várias cacas quando adultas, independente de ter sido bem educada ou não.
Concordo em parte com isso, mas quando a criança convive com limites claros desde pequena, com noção da autoridade dos seus pais sobre ela, tenho certeza absoluta que ela pensa duas vezes antes de aprontar alguma.

Eu crio meus filhos assim justamente porque fui criada assim.
Converso quando é necessário, ponho de castigo quando é necessário e dou boas palmadas quando é necessário.
Eu apanhei quando criança e acho que foi feito o que tinha de ser feito naquele momento. Não culpo meus pais. E não quero me sentir culpada em relação aos meus filhos.
Hoje em dia tem um apelo muito grande em relação ao tapa, ao trabalho infantil, essas coisas. Mas tenho certeza que o jeito moderno de se criar os filhos é que está transformando o mundo nessa bagunça que está hoje.

Nós éramos quatro irmãos e fomos criados da mesma maneira. Mas somos indivíduos diferentes e cada um aprendeu as coisas de maneira diferente.
Considero que os ensinamentos que tive fazem toda a diferença na minha personalidade. Então quero ajudar na formação do caráter dos meus filhos de forma positiva.
Amo todos eles de maneira igual e quero sentir orgulho de cada um, assim como nossos pais sentem de nós...

Campanha: FAÇA UMA MULHER FELIZ!

Essa semana fiquei muito feliz ao saber que tem gente que lê meu blog...
Eu sei que você deve estar achando graça, mas é verdade.
Eu escrevo, escrevo e nada de receber comentário.
Lembra do Ibope em casa?!?
Então...
Eu já estava desanimando de escrever, aí recebi essa grande notícia.
Fiquei feliz demais...
Mas peço que me deixem um recadinho de vez em quando, pois não dói nada e ainda faz alguém feliz!
Faça a sua boa ação hoje!!!
Obrigada desde já!