27 de maio de 2008

Uma luz no fim do túnel


Segunda à noite era duro: Tela Quente, com uma média de 1 filme legal a cada 25 transmitidos. Estou sendo generosa ainda...
Como sou carente financeiramente falando (rs), e por isso não tenho tv paga (realidade da esmagadora maioria da população do país), só me restava assistir Hebe, com todas aquelas gafes, aqueles selinhos, etc. Credo!
Não sei, de verdade, o que é pior!

Mas eis que surge algo novo e diferente na tv: o CQC, Custe o que Custar!!!
Tô apaixonada pelo programa, que tem política de uma maneira divertida, muito humor, gente famosa, piadas boas, trocadilhos (às vezes não tão bons...rs), etc.
O programa é encabeçado por Marcelo Tas, que sempre foi genial, seguido de perto por Fafael Bastos e Marco Luque, e conta também com um time de repórteres loucos, engraçados e competentíssimos no que fazem.
Vale muuuiiito à pena!


*CQC: segunda-feira, 22:15hs, ao vivo na Band.

*Compacto-reprise no sábado, 20hs.



23 de maio de 2008

Estranho, no mínimo!


Véspera de aniversário...trinta e um...
Não tô me sentindo velha, nem frustrada, não tô em crise, não tenho mais mania de ser adolescente prá sempre, enfim, vou muito bem, obrigada! Chegando à conclusão que ser balzaca é realmente TUUUDOOOO!

Mas hoje tive duas provas fortes de que o tempo realmente passa, o tempo realmente voa...mas a pena é que eu não tenho uma poupança Bamerindus.

Prova 1: ontem, feriado de Corpus Christi, e hoje (tudo emendado) as crianças não tiveram aula. Com isso, passaram o tempo todo em casa, o que eu já estou desacostumada. Fora a movimentação natural deles, algo me chamou a atenção: toda hora levo um susto sozinha, com a primogênita zanzando pela casa, fazendo suas atividades normais. Eu só vejo aquele "vultão" (vulto grande...rs) passando de lá prá cá, de cá prá lá, e penso sempre que tem algum estranho aqui dentro, ou que meu marido chegou sem eu perceber, ou...quem será aquele outro adulto que passou ali?
Olho prá ela, que nem imagina que esse monte de coisas passem pela minha cabeça, me refaço e me digo em pensamento: ela não é mais criança, já tá maior do que você, Samy...(isso não é difícil).
Para as outras pessoas, talvez para você que lê agora, isso seja tão comum, afinal as crianças crescem mesmo.
Mas para mim, que gerei, que a vi nascer, dei de mamar, acompanhei todos, eu disse todos os passos, fica meio difícil assimilar todas as mudanças no seu corpo e na sua personalidade. Ela agora tem opinião própria, pensa por si mesma, não baixa a cabeça para tudo o que eu digo, pelo menos sem antes relutar e discutir um pouco.
Como diria Marisa Monte numa música: "Não é fácil, é estranho..."
Tenho que me acostumar com isso, pois ainda é a primeira: tem mais dois a dobrar a esquina da infância, indo de encontro à adultice...


Prova 2: tenho um sobrinho de 16 anos, que era meu xodó quando pequeno, quando eu não tinha filho, quando ainda morávamos na mesma casa.
Eu juntava toda a sua bagunça com brinquedos, eu dava mamadeira quando a mãe dele estava fora, eu tirava mil fotos, eu o levava no parque de diversões, eu fazia miséria. Claro que nem tudo são flores, então eu odiava quando ele gritava de madrugada e me acordava, quando ele fazia xixi na cama e eu ficava com aquele cheiro bom no nariz, mas tudo bem, isso é normal, acontece nas melhores famílias.
Agora, me deparo com esse cara, numa maturidade incrível, vivendo uma situação nova e, prá mim, difícil. Saiu de casa, sei lá por que (ah, brigas com a mãe) e eu, quando soube disso fiquei apavorada. Apesar de curiosa, nada de ligar para ninguém para entender, pois sou muito discreta nessas horas e sei que relações são difíceis quase sempre, seja de pais com filhos, irmãos, casais, etc. Não me meto, "cada um com seus cada um"...
Só peço a Deus que me ajude quando chegar a minha hora de ter um adolescente revoltado em casa!
Mas ainda assim, estou surpresa com tudo isso, perplexa mesmo.
Aquela coisinha graciosa de anos atrás agora fala grosso, tem quase 2 metros de altura, mora não sei onde e nem imagino com quem e está tudo certo...

Falar o que? Eu, hein!