29 de setembro de 2007

Faz bem ou faz mal?


Esse também recebi por e-mail e achei bem legal.
Só não me pergunte se realmente é de autoria de Veríssimo, porque da maneira que recebi, postei.
Preguiça de fazer uma pesquisinha básica, mas tá aí.
E não quero ser processada por isso...


"Acho a maior graça. Tomate previne isso, cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere...
Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.
Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.
Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo,
faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde!
E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda!
Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!"

Luís Fernando Veríssimo

18 de setembro de 2007

Não deixe a felicidade fugir!

Recebi esse texto por e-mail, de uma amiga muitíssimo especial.
Em papos mil, falamos de coisas do tipo.
Tudo a ver comigo, talvez com a maioria das mulheres...
Resolvi publicá-lo aqui.
Veja o que você acha, ok?

FELICIDADE REALISTA

A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor...não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.
Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.
Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.
(Mário Quintana)

Por Toda a Minha Vida

Sexta última, 14 de setembro (já!?!), passou na Globo o especial Por Toda a Minha Vida, sobre Renato Russo.
Poeta, apaixonado, sensível e mal amado...mas ídolo até o último fio de cabelo!
(Me faz refletir o fato de os maiores compositores serem usuários de drogas.
Não me conformo com isso!)
Esse programa sempre passa durante a madrugada e eu já tinha visto uns pedaços, com outros homenageados como Tom Jobim, Elis Regina, etc.
Ficava sempre pensando que as coisas boas de se ver na tv sempre passam na hora em que a esmagadora maioria das pessoas está dormindo...
É por isso que o Brasil não vai prá frente!!!
Mas Renato Russo mereceu horário de destaque, mereceu ser anunciado com mais de uma semana de antecedência e mereceu todas as vezes que fiquei arrepiada quando via a propaganda, e também durante todo o programa.
Nem preciso dizer que vi, amei, me emocionei...
Ainda é estranho pensar que não vou num show da Legião.
Ainda é estranho não comprar mais nenhum disco.
Ainda é estranho viver sem suas palavras...
Saudades...



17 de setembro de 2007

Lar Doce Lar

Esse quadro do Caldeirão do Huck faz mágica com as casas que são escolhidas.
Desde que começou, fazia milagres com R$25 mil, pois não tinha patrocinadores e o arquiteto responsável (Marcelo Rosenbaun) ainda reformava os móveis e estofados.
Com o sucesso do quadro, vários patrocinadores se ligaram, como a Arno, Tintas Suvinil e a Tok Stok, que dá um graaannde tok nas casas que participam.
Agora os R$25 mil rendem bem mais, pois são usados apenas na obra civil mesmo, pois a pintura e a decoração são na faixa.

PS: estou doida para comprar uma casa e mandar uma carta, e o pequeno detalhe de ser sorteada.
Independentemente disso, estou doida para ter uma casa minha...

Trilogia Sete Pecados

Parte 3


Zélia Duncan - Carne e Osso

A alegria do pecado
Às vezes toma conta de mim
E é tão bom não ser divina
Me cobrir de humanidade me fascina
E me aproxima do céu


E eu gosto
De estar na terra
Cada vez mais
Minha boca se abre e espera
O direito ainda que profano
Do mundo ser sempre mais humano


Perfeição demais
Me agita os instintos
Quem se diz muito perfeito
Na certa encontrou um jeito insosso
Pra não ser de carne e osso
Pra não ser carne e osso

Trilogia Sete Pecados

Parte 2

Quando eu via as chamadas da novela mostrando uma mulher (Beatriz / Priscila Fantin) que iria fazer de tudo para conseguir tirar um homem (Dante / Reinaldo Gianecchini) de sua família já tomava as dores e ficava nervosa.
Agora, em casa, assistindo às cenas, confesso que acho tudo isso muito ruim.
Tenho motivos para isso, além de sentir ciúme do Giane (que intimidade!).
O mundo está cheio de mulheres como essa da novela (já que a arte imita a vida e a vida imita a arte), que não conseguem um homem que preste e que esteja solteiro, então apelam para todo o tipo de mandinga para tirar um bom moço de casa.
Me preocupo com os exemplos (maus) que a tv dá, ativando ainda mais a má índole das pessoas.
Mas a consciência é de cada um e cada qual mede o peso dela da forma que melhor lhe convier.

E em resposta aos praticantes dessa atividade maléfica: o bem sempre vence o mau!
Maior é o que está em mim do que o que está em você!!!

Trilogia Sete Pecados

Parte 1

A novela Sete Pecados estreou há mais ou menos 3 meses.
Na semana de lançamento da novela muitos atores do elenco da novela fizeram participações em programas da Rede Globo e não raro eram perguntados sobre os pecados que já praticaram.
As respostas: gula e preguiça. Só.

Os sete pecados capitais são:
*gula
*preguiça
*soberba
*luxúria
*inveja
*ira
*avareza

Mais um prá série "eu odeio hipocrisia..."

"Eu odeio hipocrisia, mas que se f...!"


Tem gente que não tem de quem ter ciúme, do que se orgulhar e fica metendo o pau em quem tem.
Burrice total, já que o tempo dirá o que a pessoa pensa e quer de verdade...

Exemplos reais:

1) Eu tenho uma amiga que era casada com um cara bem mais velho que ela. Ela vivia "arrotando" que não sentia ciúme, que era segura, confiava no taco dela, que era moderna, e tal.
Tudo isso para poder meter o pau em mim, que não gostava de ficar expondo meu gato por aí, que a mulherada ficasse tirando uma casquinha e tal, porque o que é meu é meu: não dou, não empresto, não troco e não vendo!
Eu falava para ela que ela era "moderna" assim porque o marido era velho, feio e ela não o amava, pois se amasse não iria querer dividí-lo também.
O tempo passou e hoje ela namora um carinha 12 anos mais novo que ela e aquela "modernidade" toda foi embora. Ela não quer nem viajar para ver a família dela para não ter que deixar o baby sozinho, disponível para as outras. Ele a deixa em casa enquanto toma uma no barzinho. Sabe o que a mulher segura faz? Se tranca no quarto e derrama rios de lágrimas.
Cada coisa...
"Eu odeio hipocrisia..."

2)Um amigo também me inspirou para esse post.
Só para ilustrar: esse tipo de coisa, ao contrário do que pensamos, não é só mulher que faz, não.

O amigo era casado e vivia na rua. Todo dia ia tomar umas, ia jogar futebol, ia para a ponte que partiu, mas nada de ficar em casa.
Um amigo desse amigo tinha como prioridade a família. Saía cedo do trampo e ia direto para casa. Eventualmente, quando era chamado para tomar um chopinho, fazia questão de chamar a mulher, pois essa era importante para ele.
O amigo (completamente mal amado, agora eu sei!) vivia chamando o outro de babaca, dizendo que era pau mandado da mulher, coisas do tipo.
Hoje, o mal amado namora uma menina de 20 anos (que parece que tem 40) e trata a baranguinha como uma rainha. Dá tudo, faz tudo por ela, deixou os amigos de lado, é pau mandado e tá feliz da vida!

Como eu já disse, são casos verídicos.
Moral da história: todo mundo quer e precisa ter um amor prá chamar de seu.

O problema é que: quando não têm, fica falando mal de quem tem.

E eu com isso: cada vez mais vejo que estou no caminho certo, que um monte de gente não se conforma com isso e não dá o braço à torcer.

Resumindo: quem desdenha quer comprar!

Concluindo: "eu odeio hipocrisia..."

Tem muita gente besta por aí!

Mente fértil

Mil assuntos pipocando na minha mente nesses dias e nada de vir escrever.
Por isso pode ser que quem visite nesses próximos dias (ou próximas horas) leia um monte de coisas.
Aguarde!

11 de setembro de 2007

A Síndrome do 0 coment

Não atualizo muito seguidamente meu blog, quase não leio outros blogs, não sou melhor que ninguém.
Mas há algo no mundo bloguístico que me deixa, no mínimo, encafifada: a quantidade de comentários em blogs que não dizem nada.

Quando criei esse blog falei que ter um blog era algo como ter uma máquina de Ibope em casa.
Mas se eu dependesse desse Ibope para ser feliz estaria ferrada!
Aqui, poucas visitas, acho que só de parentes (rs) e "0 coments".
E "0 coments" é completamente proporcional à vontade de escrever de novo.

Por aí, blogs adentro, você vê coisas inacreditáveis.
Existem posts mais ou menos assim:

"Hoje estou mal, com raiva do mundo!"

Fico pensando o quanto esse doido pensou para conseguir escrever uma coisa dessas, profunda assim, bem elaborada e tal...
Aí você desce um pouquinho na página e vai ver os comentários: 50 mais ou menos, essa é a média.
Incrível!
O cara (ou a menina) é campeão de audiência, recebe elogios mil, uns gostam, outros dão conselho, outros invejam a sinceridade e o mau humor...
Argh!!!

Que mundo é esse, meu Deus?

Dá até vontade de ter 20 anos a menos, milhões de amigos desocupados, ser rebelde sem causa, e por aí vai.
Por cinco minutos, mas dá.
Mas, fazer o quê?
Enfim, viva a liberdade de expressão, a censura da censura e a vida continua.