Foram três dias na estrada até chegar ao destino final. Moramos em Jataí-GO e fomos passar o Natal em Pelotas-RS, rever familiares. Para vencer esses 2500 km de distância, fomos aos poucos, parando no meio do caminho na casa de outros familiares ao longo do percurso.
Passamos uma noite em Araraquara-SP, eu, marido e nossos três filhos. No dia seguinte, mais asfalto e fomos todos, mais a minha irmã, para Curitiba-PR, para a casa dos meus pais. Juntou todo mundo lá, a criançada todinha eufórica e feliz, e os adultos tentando colocar o assunto em dia.
Dormimos lá e no dia seguinte saímos cedo para a última e a maior parte da viagem, 12horas, se corresse tudo bem. Graças à Deus, deu tudo certo e chegamos sãos e salvos.
Mesmo lá em Pelotas, não paramos muito, e em 7 dias, só dormimos duas noites seguidas no mesmo lugar. Andamos bastante. Louco demais!
Dia 30 de dezembro, começamos a fazer a viagem de volta, mas sem filhos. Eles ficaram lá com a avó paterna, para que pudéssemos ter, enfim, nossa lua-de-mel, depois de 15 anos. Além disso, eu tenho que resolver minha mudança de estado, de novo, e sem crianças por perto fica bem menos difícil...rs
Chegamos em Florianópolis-SC tarde da noite e só chegar lá já me faz mais feliz. Inexplicável!
Ficamos hospedados maravilhosamente bem na casa de uma prima de segundo grau do meu marido, que só o tinha visto logo que ele nasceu. Imagina...Mas eis que a vida nos dá oportunidades lindas todos os dias e conhecemos uma pessoa muuuiiito legal, que ficará guardada para sempre nos nossos corações.
PS: a foto é de longe...ela não queria de jeito nenhum...rs
Dia 31, depois de um café da manhã delicioso, natural, numa linda varanda com vista para uma mata verdinha (isso é glamour!), fomos para a rua. Visitamos lugares lindos, que não conhecíamos, apesar de já termos morado naquela ilha. Almoçamos num restaurantezinho charmoso de frente para o mar. O dia estava nublado, mas isso não impediu que o dia fosse repleto de beleza e contemplação.
Poucas palavras, algumas fotos, muitas sensações fortes, pelo menos dentro de mim.
Antes de anoitecer, já estávamos estacionados na avenida Beira Mar Norte, famosa pela queima de fogos mais tradicional do país depois da de Copacabana, no Rio de Janeiro. Ver essa queima era sonho antigo do marido, confesso que não compartilhado por mim, devido à preocupação com a violência, já que estivemos por outras duas vezes nessa data lá, mas com as crianças a tiracolo.
Esquecemos a roupa branca (especialmente comprada para tal ocasião) na mala, em casa. Naquele mar de gente de branco, estávamos nós, não menos felizes. Roupa branca no réveillon é lindo, mas não é essencial. Essencial é a paz e o amor que tenho dentro de mim, independente da cor que estou vestindo.
As horas foram passando e estávamos aguardando ansiosos aquele momento tão especial. Contagem regressiva. Estava tudo lindo! Apenas naquele momento desejei ter 30 cm a mais para enxergar mais claramente tudo o que estava ao meu redor: pessoas festejando, ansiando por uma ano melhor, emanando boas vibrações. Lindo!
Chegou a hora e foi, prá mim, emocionante. Durante os 10 ou 15 minutos de duração dos fogos, estava eu lá, prostrada diante Deus, agradecendo por tudo o que tenho, por tudo o que sou. Mal desejei ao meu par um feliz 2010, e fiquei olhando aquilo tudo extasiada. A impressão que tive foi a de estar no céu. Lágrimas rolaram em meu rosto. Foi um momento mágico mesmo, não tinha a noção do que seria aquilo para mim. Obrigada, Papai-do-céu, por tudo! E obrigada, Alê, por mais esse presente!
Continua... Feliz 2010, de novo!
Um comentário:
'Tamo junto, Amor!!
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