23 de abril de 2010

Dia desses percebi que aqui em casa já estava tudo organizado depois da mudança: crianças adaptadas à cidade e às escolas novas, casa com tudo o que estava faltando (vendi quase tudo em Goiás), enfim, tudo tinha entrado nos eixos. Então resolvi que era hora de procurar um novo emprego para mim. Ajeita curriculum daqui e dali, configura tudo, escolhe uma fonte formal e bonita, imprime num papel chiquérrimo que tenho e pronto.

Tenho curso técnico em Edificações, porém ainda não possuo registro na ordem de classe (CREA), e isso às vezes se torna um impecilho. Porém pensei que não seria um registro (ou a falta dele) que me deixaria de fora do mercado de trabalho. E fui à luta.

Deixei quatro curriculum em construtoras aqui perto de casa, para facilitar. Isso foi uma sexta-feira. Na segunda já me ligaram marcando entrevista numa delas, a melhor delas, diga-se de passagem.

No dia seguinte, no horário marcado estava lá eu, nervosa, tremendo, gaguejando, e sendo indagada sobre minhas experiências profissionais...

Ficaram de me dar a resposta no dia seguinte, que foi quarta-feira. Nada. Quinta. Nada. E eu ansiosa, pensei mil coisas que poderia ter dito, outras quinhentas que deveria não ter dito, etc e tal. Quando eram quase 17h, tomei a liberdade de ligar na empresa e perguntar se eu era ou não a escolhida. Nunca, nunca, nunca façam isso em casa!!!

Eu não agüentei de curiosidade e fiz, pois na sexta-feira seria feriado, e eu teria de passar mais 3 dias na expectativa. Nem pensar!

A resposta que ouvi foi positiva: “O RH não te ligou ainda? Você foi a escolhida”... Ai que tuuuuuudoooo!

Muito bom. Estou toda satisfeita, feliz da vida. Tudo se encaixou de maneira perfeita e essa que vos fala é a mais nova assalariada da cidade. Uhuuuuuuuuuu!

O trabalho enobrece o homem...e a mulher também...

2 comentários:

jovoloski Artes disse...

Parabéns!!!! pelo trabalho novo, cidade nova, vida nova!!!

SAMY disse...

Obrigada, Joana...
Apareça sempre.

Saudades, beijos!