Para os supersticiosos, nada pior do que uma sexta-feira 13. Para milhões de telespectadores em todo mundo, um dia para ficar guardado prá sempre na memória.
Começou exatamente numa sexta-feira, 13 de julho, o Pan 2007.
Por mais que eu confie nos brasileiros envolvidos com a preparação dos jogos, jamais poderia imaginar tão lindo, grandioso e brasileiríssimo espetáculo de abertura.
Lembrei de quando era criança, 1980 talvez, que vi uma abertura de Olimpíada pela primeira vez, maravilhada.
Agora não foi diferente.
Aliás, foi diferente sim. Muito melhor, muito maior, mais emocionante. E eu já não tenho mais aqueles olhinhos infantis que em tudo crê, que tudo fantasia.
Agora já sou grande e para me surpreender precisa muito.
Adorei a abertura, me emocionei ao ver nossos atletas desfilando com orgulho e satisfação, podendo representar esse país, que apesar de tudo, é maravilhoso.
Nessas horas esquecemos, por um instante, de tantos escândalos e falcatruas a que somos submetidos diariamente e vivemos momentos realmente mágicos.
Além de tudo o que foi mostrado, Daniela Mercury brilhou no fim do espetáculo cantando Aquarela do Brasil. Lindo!
Esportes
Eu adoro esporte e adoro quando eventos como esse invadem a minha televisão (já que não assino SporTV) e podemos acompanhar as modalidades que gostamos, além de conhecer outras.
Bom também é que, sendo no Brasil, não preciso passar madrugadas acordada para ver algo que me interesse. Tudo feito no Brasil, pelo Brasil, para o Brasil.
Mão à palmatória
Não conheço ninguém que goste das transmissões esportivas narradas por Galvão Bueno, mas durante o Pan tive que reconhecer que pelo menos uma coisa que ele falou não é merda. Pode ser também que o que ele diz não venha de sua própria idéia, mas é de sua boca que tenho ouvido freqüentemente palavras interessantes em relação ao incentivo ao esporte nas escolas, a importância de eventos como esse e o surgimento de ídolos nacionais, fazendo com que mais e mais pessoas se interessem por esporte. Amei!
Enquanto isso...
Julho também é mês de competição aqui e eu, é claro, não poderia ficar de fora.
Pelo segundo ano consecutivo estou participando dos Jogos Industriários do Sesi (JOIS
2007), defendendo o time da empresa que o marido trabalha.
Estou muitíssimo feliz, querendo que julho não acabe nunca, para eu não ter jamais que me separar da bola.
Nossa equipe chegou à final no vôlei de areia. Jogo equilibrado, indo para o tie-break, que perdemos por 15 a 13. Fiquei meio bravinha por não termos conseguido o ouro, ainda mais tendo passado tão perto, mas mesmo assim muito feliz com a conquista.
Agora estamos lutando na quadra, esperando também chegar à final, provavelmente contra o mesmo time que nos venceu na areia e prometo uma revanche eletrizante.
Quem viver, verá!
Finish
Hoje é quarta-feira e já no próximo domingo o Pan acaba. Já estou com saudades, já não vou mais me emocionar ouvindo o Hino Nacional Brasileiro, engolindo o choro com medo de parecer boba. Snif...
Ah...e quero um vestidinho daqueles das meninas que entregam as medalhas. Será que alguém me consegue?
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