19 de outubro de 2010

Trabalho, love, filhos, SWU e outras coisinhas...

Nossa, faz (realmente) muito tempo que não escrevo!
E tenho tido tanto assunto, tanta coisa...acho que é isso: muita coisa para dizer e eu não digo nada. Aff, acho que escrevi isso no post anterior...

Depois que entrei nesse trabalho atual, são 8 horas diárias a fio sentada em frente ao computador, aí chego em casa e nem cogito ligar o note...só quero tomar banho e deitar, e dormir, e descansar bem, e esquecer que existe mais vida além do trabalho...só quero apagar e acordar animada na manhã seguinte para começar a correria toda de novo. Vale lembrar que meu marido aparece vez ou outra em casa: se ele vivesse aqui comigo, é claro que minhas prioridades seriam outras...se é que você me entende!

Falando em trabalho: no início a dificuldade foi grande. Tive que aprender tanta coisa, mas tanta mesmo, que eu não fazia idéia. Batia a cabeça aqui, tomava bomba ali, recebia e-mails furiosos acolá...e lá estava eu, mais perdida que cego em tiroteio, tentando assimilar aquilo tudo. Foi bem difícil! Esse trabalho, apesar de também ser em obra, é totalmente diferente do anterior, de muita responsabilidade, requer várias habilidades, jogo de cintura, destreza, muita atenção, etc, etc. Nos momentos dramáticos, fui muito ajudada por pessoas que viam meu nervosismo, minha necessidade de aprender e entender essa avalanche de informações, e algumas dessas pessoas se tornaram bem especiais prá mim, pela disponibilidade, pela consideração, por apenas uma palavrinha: “calma”. No auge do desespero que algumas situações me trouxeram, me bastava apenas chorar muito...e correr contra o tempo...essa sou eu!
Seis meses já se passaram, e há apenas três deles comecei a me sentir confortável na função: aprendi o que falar (ainda não sei o que não falar...rs), para quem falar, o que fazer, como resolver, o porque disto ou daquilo, enfim, agora domino o trabalho. E isso é ótimo! Olho para trás e vejo que todas as dúvidas me foram úteis, que todas as falhas me ensinaram, que todos os tombos me foram necessários. Adoro meu trabalho, adoro a função que exerço, adoro o nome da minha função (administrativo de obras, para quem não sabe), adoro e defendo a minha obra (num ranking interno da empresa, é a que tem a nota mais baixa da Regional Curitiba...não me orgulho disso, que fique bem claro! Mas é para isso que estou lá: ajudar a mudar essa situação, desafio, solução!), adoro a empresa, adoro as pessoas...resumindo: estou bem demais no quesito Vida Profissional!


Só para ilustrar: mensalmente, temos reunião de administrativos de obras da Regional. Somos em 13 ou 14 atualmente. Nessas reuniões falamos uns com os outros sobre nossas dificuldades, nossos problemas, nossas batalhas diárias. Falamos mal (rs) de outros departamentos, damos altas risadas, tiramos fotos legais, comemos coisas gostosas, queremos poder ficar o dia todo naquele bate-papo, pois temos assunto para isso. O clima entre nós está cada vez melhor. A foto aí em cima mostra uma destas reuniões. Administrativos unidos jamais serão vencidos!


A vida pessoal (isso está parecendo revista feminina, com as previsões para cada signo... “E para você geminiana...” rsrsrs) vai também bem demais. Quem disse que não se pode ter tudo? Eu posso, nem tô!
Marido acabou a obra em Goiás e está uns 600km mais perto. Isso ainda não significa que esteja perto, mas já é uma grande coisa. Sempre que podemos estar juntos é só alegria!


Viajamos ao festival de música SWU no feriadão passado. Só nós dois de novo, pela terceira vez este ano. Amo muito tudo isso!


Momentos SWU: nunca tínhamos ido a um festival assim. Dessa vez, investimos um pouco de grana e bastante energia nisso e valeu muitíssimo, foi ótimo investimento! Muita gente jovem reunida (isso é legal), fumando maconha (isso me irrita profundamente!) e discutindo a relação (me irrita parte II). Tinha gente chorando (que devia ter ficado em casa cortando os pulsos) e tinha gente feliz ao extremo, cantando todas, curtindo ao máximo. É claro que nos encaixamos nesse grupo! Foi lindo, P-E-R-F-E-I-T-O! Vi show do Jota Quest, que era sonho antigo (realizado) e vi shows que nunca imaginei ver (alguns muuuiiito bons, outros muuuuiiito ruins...). Joss Stone e Dave Mathews Band mataram a pau e fizeram valer os 300 contos de cada ingresso. O frio de 8 graus atrapalhou um pouquinho, mas teve a missão de me fazer enxergar que não é só em Curitiba que está frio ainda essa época do ano. Na real: tudo tem um lado bom!


O SWU foi um evento todo voltado para a sustentabilidade, com fóruns, palestras e ações sobre esse contexto. Esse assunto muito me interessa. Sou uma menina sustentável, não só porque meu marido me sustenta: separo o lixo, economizo energia elétrica, evito sacolas plásticas (uso ecobags), ando de bicicleta (não tanto como deveria, mas já é alguma coisa), não jogo óleo pelo ralo da pia, faço xixi no banho, e tomo banho acompanhada sempre que possível (para economizar água e não para fazer o que você está pensando!). Pequenas atitudes podem nos ajudar a viver num mundo melhor!

Momentos “Love is in the air”: ficar a sós com meu amor é algo raro desde que, há quase 15 anos, nasceu minha primeira filhinha, que já não é mais tão “inha” assim. Depois dela, mais dois bebês (um menino e uma menina) e tempo para amar se tornou artigo de luxo. Esse ano passamos, só nós dois, o reveilón em Floripa (outro sonho realizado) e três meses depois demos um jeito de nos encontrarmos novamente na Ilha da Magia, novamente só nós dois. Agora em Itu, no festival, ficamos abraçadinhos o tempo todo, demos risada, curtimos todos os momentos, tiramos fotos, comemos cachorro-quente, passamos a noite no carro (dramático...rs), fomos um pouquinho mais jovens do que realmente somos (não, não fumamos maconha!), festejamos a liberdade, a falta de preocupação: estávamos lá, só nós dois, como se não houvesse mais ninguém! Foi lindo!

Meus filhotes estão bem, crescendo (isso é bom) e me dando um pouco mais de trabalho. A mais velha só pensa em ir para a balada, mas isso continua sendo apenas pensamento, desejo dela, que acho que vai demorar a realizar. O meu machinho briga na escola dia sim, outro também. Vive estressadinho, quer por força que eu dê um irmão para ele (impossível!), e se sente muito bem na casa de um amiguinho aqui do condomínio, que segundo ele, a mãe do dito cujo é bem calma, nunca grita (!?!). Eu mereço, fala sério! E a pequena, no auge dos seus 6 anos de idade, vive às voltas com seus dilemas existenciais, do tipo: “Por que eu fui a última dos três a nascer? Queria ser a mais velha!”...e choooora...Dizem que ela é dramática igual a mim...rs

Gente, é isso...minha vida tem sido assim, da cama para o trabalho, do trabalho para a cama, com paradas nas escolas dos filhotes na hora do almoço, pausa para o pão-de-queijo quando não dá tempo de comer comida, muitas idas e vindas nas curvas da rua Eduardo Sprada, muita sertaneja no som, muitos km’s rodados nessa doideira toda...sei que tudo vale à pena, pois minha alma não é pequena...

Até mais!

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