Hoje vim praticamente me despedir de 2011, já que amanhã a
Net vem desligar minha internet, TV e fone, já que ainda nessa semana vou me mudar
de cidade e estado de novo.
Quando resolvi vir para Curitiba avisei ao marido que seria
a última mudança, por vários motivos. Mas agora, menos de 2 anos aqui, estou
indo mais uma vez.
Pela milésima (!) vez indo morar com o marido. Toda vez faço
isso, mas logo ele dá jeito de arrumar trabalho em outro canto, e lá fico eu e
meus filhotes (não é proposital, mas sempre acontece). Dessa vez vai ser diferente, em nome de Jesus! Estou indo para
viver plenamente minha vida conjugal, e já ordenei (poderosa!) que ele fique
por, pelo menos, mais 5 anos nessa empresa. Ô meu Pai, já tomei posse da bênção!
Amém!
Ando me despedindo de Curitiba há mais ou menos um mês.
Nesse tempo estive no Parque Barigui (melhor lugar, disparado) por várias vezes
sozinha, de bike, curtindo muito e agradecendo à Deus pela oportunidade de ter
passado esse tempo aqui. Já declarei aqui meu amor a esse parque lindo. Lá eu
sinto uma paz imensa, me sinto livre, feliz. Lugar totalmente alto astral,
cheio de gente se exercitando de várias maneiras (bike, caminhada, corrida,
patins, skate, fitness sozinho, ou com personal, ou com o cachorro, ou com o
bebê, ou com o love), lugar que inspira saúde e bem estar. Uma vez um colega
disse que não entendia as pessoas andando na esteira da academia que ficava de
frente para um parque. Na época achei que dependia do ponto de vista. Hoje isso
faz todo o sentido prá mim: bom demais sentir a brisa das árvores enquanto você
se exercita, o contato com a natureza, com você mesma, com Deus...
Prá mim não tem coisa mais importante na vida. E essa cidade
curte muito tudo isso, faça chuva ou faça sol, faça calor ou faça frio...
A estada aqui foi boa demais. Já havia morado em
Florianópolis, que também é uma capital, mas em termos de tamanho e população,
não se compara à Curitiba. Essa cidade é ótima, tem várias iniciativas legais,
como o sistema de transporte público, e a preocupação com o lixo, que servem de
inspiração e exemplo para outras cidades. O fato de morar num lugar especial
e privilegiado da cidade não me possibilitou ver as mazelas que afetam todas as
grandes cidades. O que é bom por um lado e me fez ser ainda mais fã desse
lugar.
Aqui realizei o sonho de morar em apartamento. Aprendi que
apartamento é como um beliche grandão: você ouve seus vizinhos de cima “dando
uma” (e chega rápido à conclusão que os de baixo também te escutam...háháhá), puxando
a descarga, pisando, e consegue ter uma idéia de quanto pesa cada ocupante da “cama
de cima”...Aprendi que apartamento não combina com criança, por mais que a
gente saiba que eles se adaptam e tal. Mas criança tem mesmo é que ter quintal,
terra, grama, poder andar de bicicleta, skate. Sim, no meu prédio é proibido a
criança ser criança. Ah, percebi também que, apesar da menor distância física
entre você e seus vizinhos de prédio, você está completamente longe de qualquer
tipo de contato que vá além do “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite”. Morando em
casa, parece que é tudo muito mais próximo. É um paradoxo. Você vive em
cima/embaixo/defronte/ao lado de um monte de gente, mas não tem amizade com
ninguém, não conversa com ninguém. Porque todo mundo chega em casa e se fecha
na sua caixa de alvenaria. E no dia seguinte começa tudo de novo. Ainda
estranho isso.
Agora quero uma casa na cidade nova. Não sei se vou
conseguir, mas quero muito!
Hoje foi meu último domingo aqui. Fez sol e calor, algo raro em Curitiba. Fui para a rua com meus pequenos, pisar na areia, jogar bola, brincar bastante.
De quebra, joguei vôlei (minha paixão) pela primeira vez nesse lugar. Pena,
queria ter feito isso há muito mais tempo, mas não deu. Estou feliz porque fiz
isso hoje e é isso o que importa.
Acho que não terei tempo hábil para escrever minhas
resoluções de ano novo aqui no blog, mas tem aquela de sempre: emagrecer,
emagrecer, emagrecer.
Beijos à todos, feliz natal e que em 2012 grande parte dos seus
sonhos se realizem (vamos deixar alguns para os outros anos senão a vida perde
o sentido). Os meus já estão começando...
Paz e amor, sempre!!!